A Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura (CECC) aprovou, por unanimidade dos deputados presentes do PSD, PS, CDS/PP, PCP e BE, em reunião do passado dia 20, o relatório final da nossa petição pela classificação do Posto de Comando. Nesse relatório, faz-se o historial do processo, desde a entrada da petição na Assembleia da República a 13 de Julho último, passando pela solicitação de pareceres ao Ministério da Defesa, à Secretaria de Estado da Cultura e à Câmara Municipal de Odivelas, pela audição dos peticionários e pelos esclarecimentos adicionais prestados posteriormente pelo primeiro peticionante.
A CECC arquivou a petição, por considerar que “Estão a ser despendidos os esforços e desencadeados os processos necessários para uma conclusão célere da matéria em causa nesta petição, principalmente por parte da Secretaria de Estado da Cultura e da Câmara Municipal de Odivelas – que assim o garantem das suas respostas a esta Comissão –, e até do Ministério da Defesa, a ver pelo parecer favorável citado pelos peticionários, produzido pela Direcção de História e Cultura Militar, sua Repartição de Heráldica e História Militar, que foi pedido pelo Gabinete do Estado Maior do Exército”.
Apesar de não ter dado um apoio taxativo à classificação do Posto de Comando, ou aprovado uma recomendação parlamentar nesse sentido, registamos que a CECC se comprometeu a acompanhar o processo, pelo que poderá reabri-lo, se as autoridades competentes o deixarem cair no esquecimento: “O processo deve ser acompanhado pela CECC, com vista a ter conhecimento da sua evolução e garantir uma conclusão justa, célere e bem fundamentada”.
Para nós, só há uma “conclusão justa”: a classificação do Posto de Comando. Finalmente, e na sequência da nossa petição, o IGESPAR abriu o processo, como se pode verificar na sua página online. É a primeira vitória desta petição e dos seus 2010 subscritores. Estaremos atentos e actuantes em todo o processo.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
PETIÇÃO ENVIADA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
FOI ENVIADA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A PETIÇÃO PELA CLASSIFICAÇÃO DO POSTO DE COMANDO DO M.F.A. COMO MONUMENTO NACIONAL, COM AS 2000 ASSINATURAS QUE NOS PROPUSEMOS RECOLHER.
COMEÇA AGORA UMA NOVA FASE DESTE PROCESSO, QUE SÓ TERMINARÁ COM A CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL.
OBRIGADO A TODOS OS QUE ASSINARAM E DIVULGARAM.
COMEÇA AGORA UMA NOVA FASE DESTE PROCESSO, QUE SÓ TERMINARÁ COM A CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL.
OBRIGADO A TODOS OS QUE ASSINARAM E DIVULGARAM.
sábado, 28 de maio de 2011
Casa do Passal classificada como monumento nacional
Finalmente!!!!
A 25 de Maio de 2011, após 71 anos dos históricos acontecimentos de Bordeus, a Casa do Passal, onde nasceu e viveu Aristides de Sousa Mendes foi promulgada em Diário da República (Decreto nº 16/2011) como MONUMENTO NACIONAL!
Trata-se de um passo crucial no sentido da dignificação do legado do maior humanista português de todos os tempos, e todos nós estamos de parabéns, pois foi graças a esta causa do Facebook que o Ministério da Cultura se decidiu a dar o passo necessário para consubstanciar a tão almejada classificação do imóvel!
Por isso, agradeço a colaboração de todos!
Cordiais saudações
Francisco Dias
A 25 de Maio de 2011, após 71 anos dos históricos acontecimentos de Bordeus, a Casa do Passal, onde nasceu e viveu Aristides de Sousa Mendes foi promulgada em Diário da República (Decreto nº 16/2011) como MONUMENTO NACIONAL!
Trata-se de um passo crucial no sentido da dignificação do legado do maior humanista português de todos os tempos, e todos nós estamos de parabéns, pois foi graças a esta causa do Facebook que o Ministério da Cultura se decidiu a dar o passo necessário para consubstanciar a tão almejada classificação do imóvel!
Por isso, agradeço a colaboração de todos!
Cordiais saudações
Francisco Dias
sábado, 9 de abril de 2011
CICLO DE CINEMA DE DIANA ANDRINGA: 12 A 17 DE ABRIL - MALAPOSTA
domingo, 6 de março de 2011
CAMPANHA PELAS 2000 ASSINATURAS!
Solicitámos reuniões a todos os grupos parlamentares da Assembleia da República e fomos recebidos pelo PCP, BE, PS e PEV. Todos nos garantiram que trabalhariam para classificar o Posto de Comando do MFA. Temos 1381 signatários. Apelamos a todos os nossos amigos que assinem e digam aos seus amigos para assinarem. Precisamos de 2000 assinaturas para poder estar presentes na discussão deste projecto em comissão parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República.
ASSINA E DIVULGA!
ASSINA E DIVULGA!
domingo, 23 de janeiro de 2011
POR UMA RUA VÍTOR ALVES EM ODIVELAS
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
VÍTOR ALVES E O POSTO DE COMANDO

O desaparecimento do Capitão de Abril Vítor Alves não mereceu, como tem vindo a ser uma constante dos nossos meios de comunicação social, o merecido destaque. As nossas televisões e os nossos jornais preferiram noticiar até à exaustão a morte (mesmo que brutal, como foi) de um cronista “cor-de-rosa”. Tornámo-nos um país irreal, que esquece tudo a troco de uma vida de virtual: “tertúlias” cor-de-rosa ao pequeno-almoço, telenovelas ao almoço, telenovelas ao lanche, telenovelas ao jantar e Casa dos Segredos ao deitar. A nossa memória colectiva, o legado que devíamos deixar às gerações futuras, fica-se por uma evocação “fora de moda”, quase que envergonhada, da nossa história recente. Falar do 25 de Abril hoje é considerada coisa de saudosistas, justamente pelos mesmos “opinion makers” que fazem questão de se deliciar com os “amores de Salazar”, ou de garantir que o fascismo também tinha coisas boas.
Vítor Alves foi um dos principais organizadores do 25 de Abril, foi o autor do primeiro comunicado do MFA, lido por Joaquim Furtado ao microfone do Rádio Clube Português, foi o substituto de Otelo Saraiva de Carvalho no Posto de Comando na tarde de 25 de Abril e foi ele quem leu o Programa do MFA aos jornalistas presentes na conferência de imprensa dada pela Junta de Salvação Nacional na manhã de dia 26 de Abril na sala de operações do Posto de Comando. Por este último facto, a nossa foto passa a ser o testemunho desse episódio muito simbólico da participação de Vítor Alves em todo o processo revolucionário e no Posto de Comando do MFA.
Finalmente, não deixaremos de organizar uma homenagem local a este homem, autor das palavras que, naquela “madrugada que nós esperávamos, no dia inteiro e limpo”, mais ansiávamos ouvir na rádio: “Aqui, Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas!”
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